Violência, política e amores, tudo no ‘Forte’ literário
O livro custa 35 reais no site da editora Penalux e está nas livrarias da cidade, ele foi lançado em março de 2019. Ramon é formado em letras, mestrando em Linguagem Identidade e Subjetividade na UEPG e professor de Literatura e Inglês no ensino médio e fundamental. O autor já teve poemas publicados em coletâneas como a TOC 140 e no Computador Nacional de Poesias, realizado pela Prefeitura de Ponta Grossa. Para quem quer conhecer a literatura pontagrossense Forte apache é uma oportuna sugestão.
A referência ao nome de um brinquedo - miniatura de uma fortaleza dos nativos norte-americanos os apaches -, a poesia, que também é o título do livro, relata violência doméstica e como a mãe protegia a criança brincando de forte apache ou escondendo debaixo da mesa, entre cadeiras, deixando-o sair quando estava seguro e o pai não era mais bandido. Ramon usa estruturas de haicais e metassonetos para transbordar as histórias e vivências autorais.
Mas o livro também aborda problemas sociais, como “despejo” e sobre casa de família, como em “lugar de criança”. Algumas referências dos poemas são conhecidas do público pontagrossense e revelam vivências do autor, como o acontecimento de 29 de abril 2015, em que o governo do Estado financiou agressões aos professores, no Centro Cívico de Curitiba.
Um livro sobre doenças sociais. Ao discutir problemas cotidianos de uma sociedade em “depressão”, o escritor pontagrossense Ramon Ronchi lança Forte Apache, primeiro livro autoral. São 91 poemas com fabulações sobre a realidade política do Brasil em “ufanismo”, do Paraná em “depressão” e de Ponta Grossa em “ano de eleição”.
Serviço:
Título: Forte Apache Autor: Ramon Ronchi Editora: Penalux, 2019. Preço: R$: 35,00
Por GuilhermeBronosky
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