Vídeo: Com a pandemia, cadastro do Passe Livre pode ser feito online

A mudança acontece devido a pandemia da covid-19 para evitar aglomerações

 

O cadastro do Passe Livre agora pode ser atualizado através do site da Autarquia Municipal de Ponta Grossa (AMTT).

Segundo dados da AMTT, até o mês de agosto de 2021, foram analisados 2557 cadastros. No total, foram 1870 aprovados e 264 cadastros ainda aguardam a análise.

 

 

Tem direito ao Passe Livre os estudantes da rede pública e particular (desde que tenham 100% de bolsa e não paguem mensalidade).

Todos os documentos exigidos para a realização do cadastro devem ser digitalizados e salvos no site da AMTT.

 

Ficha técnica

Repórter: Lucas Ribeiro

Edição: Gabriel Clarindo Neto

Publicação: Gabriel Clarindo Neto

Supervisão: Cíntia Xavier, Maurício Liesen

 

Com desemprego, aplicativo de transporte vira fonte de renda

Além de não ter benefícios trabalhistas, motoristas enfrentam custos de combustível e manutenção dos carros

 

Com alta no desemprego, aplicativos de transporte se tornaram alternativa de renda de muitas pessoas durante a pandemia. No Brasil, para se ter ideia, só no Uber o número de motoristas e entregadores já ultrapassa 1 milhão de pessoas.

Embora alguns motoristas digam que o aplicativo permite horários flexíveis, trabalhar para este tipo de serviço traz perda de garantias trabalhistas como 13º, férias e a garantia de pagamentos mesmo com atestado médico.

Para agravar, esses trabalhadores enfrentam os custos de manutenção do veículo e o preço dos combustíveis, que subiu 27% em 2021 frente a 2019. No início de julho, o preço da gasolina ultrapassava os R$ 5; em 2016, era pouco mais que R$ 3. Encher o tanque de um carro popular em 2016 representava cerca de 15% do salário mínimo. Já em 2021, custa cerca de 20%.

 

Renda

A motorista Karine Barbosa Staudt trabalha com aplicativos de transporte desde 2018. Ela deixou o emprego fixo para ser Uber. Segundo ela, a maior dificuldade para quem está começando é ajustar os ganhos, já que os pagamentos são semanais e não mensais.

A maior parte dos aplicativos funciona com pagamentos semanais ou diários, dependendo do acordo entre o motorista e a empresa. Em média, segundo Karine, os rendimentos brutos giram em torno de R$ 200 a cada 12 horas. Se o motorista folgar dois dias na semana, ele encerra o mês com remuneração bruta aproximada de R$2.400. Com os custos do combustível em torno de R$80 por dia, ao final do mês ele obtém lucro de apenas R$800, que é menor que o salário mínimo no Brasil. Esse valor não inclui os gastos de manutenção do veículo.

Diego Santana também é motorista de aplicativo. Para ele, mesmo com os altos custos, a alternativa é rentável. Ele já pensou em outras formas de trabalho, mas nunca desistiu do aplicativo. Mesmo não gozando de todos os benefícios trabalhistas, Santana não vislumbra deixar a função de motorista.

No primeiro trimestre de 2021, segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil bateu recordes, ultrapassando 14,7%, cerca de 14,8 milhões de brasileiros. Em comparação ao mesmo período de 2020, houve um aumento de 6,3%. No decorrer de apenas 1 ano, 1,956 milhão de brasileiros entraram na estatística de desemprego em todo o país.

 

Este texto é parte do conteúdo da edição recém-publicada do jornal-laboratório Foca Livre, produzido pelo 2º ano de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Acesse a edição completa em https://periodico.sites.uepg.br/index.php/foca-livre

 

Ficha Técnica

Repórter: Heryvelton Martins
Editor de Texto: Helena Denck
Publicação: Lucas Müller
Supervisão: Prof. Jeferson Bertolini, Rafael Kondlatsch e Muriel Emídio Amaral

Supervisão de publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen

Cruzamento no bairro Jardim Carvalho é cenário comum de acidentes

O entroncamento entre a Rua Antônio João e Avenida Ernani Batista Rosas é um ponto perigoso e moradores buscam alternativas para maior segurança no local

 

Em 10 de abril de 2015, um motorista capotou em um cruzamento de Ponta Grossa. Em 12 de junho de 2016, um acidente entre dois carros deixou quatro pessoas feridas. Já em 23 de setembro de 2020, uma jovem de 18 anos ficou gravemente ferida ao se envolver em um acidente com um caminhão. Em 22 de fevereiro de 2021, um jovem se feriu em uma colisão. Em junho do mesmo ano, dois veículos colidiram. Esses acidentes não teriam relevância se não fossem no mesmo local: o cruzamento da Rua Antônio João com a Avenida Ernani Batista Rosas, no bairro Jardim Carvalho. 

Além de todas essas colisões noticiadas neste cruzamento, moradores dos arredores relatam muitas outras. “Nós moramos aqui desde dezembro de 2013 e já vimos mais de dez, com certeza”, diz Deize Basílio Aguiar, moradora de um prédio na esquina.“Durante esses três anos que estou aqui na clínica, houve vários acidentes e sempre chamamos a polícia e o Samu”, conta a estagiária de uma clínica psicológica, Mariana Borges dos Santos. Porém, as colisões não são consequência apenas da falta de sinalização do cruzamento. São vários os problemas que tornam o local perigoso. A faixa de estacionamento em frente ao Edifício Champagnat, na Rua Antônio João, atrapalha a visão do motorista que deseja atravessar a mesma rua. Por este motivo, no ano de 2016, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Ponta Grossa (AMTT) fez uma nova pintura da faixa no trecho, proibindo estacionar nas esquinas. Apesar disso, os motoristas descumprem a regra prejudicando a visão de quem trafega na via. 

 

Foto.JPG Maria Luiza PontaldiCruzamento no bairro Jardim Carvalho. Foto: Maria Luiza Pontaldi

 

O desrespeito dos condutores também é um fator recorrente. A alteração repentina na preferencial da Avenida Ernani Batista Rosas passa despercebida por muitos, fazendo com que cruzem a preferencial. Outra mudança na região aconteceu em março de 2019 com a alteração de sentido da Rua Antônio João, que passou a ser mão única. Na opinião de Elivelton Dias Hammerschmidt, essa mudança foi um passo positivo. “Amenizou um pouco os transtornos, mas mesmo assim a quantidade de acidentes é considerável”, afirma. Houve a instalação de um radar na rua Antônio João, porém, até a data de produção desta edição, este não está em funcionamento.

Para diminuir os acidentes, os moradores sugerem mudanças para que o trecho se torne mais seguro. Entre as propostas destacadas por eles, estão a colocação de um semáforo na esquina, a mudança do radar para antes do cruzamento e a construção de uma faixa elevada no local.  "Ajudaria muito, até porque temos uma escola na próxima quadra, o que justifica a instalação” comenta Deize Basílio Aguiar.

De acordo com a AMTT, não há registros de solicitações para mudanças no cruzamento entre a rua Antônio João e Avenida Ernani Batista Rosas no período de janeiro a junho de 2021. Mas o órgão informa que está avaliando a possibilidade de reativar o radar na rua Antônio João, além de enviar técnicos ao local para verificação do trecho e formulação de melhorias. 

 

Este texto é parte do conteúdo da edição recém-publicada do jornal-laboratório Foca Livre, produzido pelo 2º ano de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Acesse a edição completa em https://periodico.sites.uepg.br/index.php/foca-livre

 

Ficha técnica
Repórter: Maria Luiza Pontaldi

Editor de Texto: Lucas Ribeiro

Publicação: Larissa Godoi

Supervisão Foca Livre:  Prof. Jeferson Bertolini, Rafael Kondlatsch e Muriel Emídio Amaral

Supervisão Site Periódico: Marcos Zibordi, Maurício Liesen

 

Vídeo: Cai o número de permissões de veículos para transporte escolar em PG

A autorização de veículos para transporte escolar diminuiu de 180 para 35 renovações no último ano. Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Ponta Grossa, além da diminuição, várias empresas encerraram suas atividades.

 

 

Ficha técnica

Repórter e editor: Valéria Laroca

Publicação: Larissa Onorio

Supervisão: Cíntia Xavier, Marcos Zibord e Maurício Liesen

Vídeo: Terminais de ônibus em PG ignoram protocolos de segurança contra a covid-19

Usuários de transporte coletivo em Ponta Grossa relatam aglomeração em ônibus e terminais, além da falta de fiscalização. Mesmo diante dos riscos de contrair a doença, por falta de opção a população tem que continuar usando os serviços. O infectologista Marcelo Daher ressalta que o uso de máscaras seguras, distanciamento social e janelas abertas durante toda a viagem são essenciais para garantir a segurança da população.

 


Ficha Técnica

Reportagem: Cássio Murilo e João Gabriel Vieira
Publicação: João Paulo Pacheco
Supervisão: Marizandra Rutilli, Marcos Zibordi, Maurício Liesen