Professores do departamento de Jornalismo se reúnem com candidatos à reitoria
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Após a reunião, apenas a Chapa 1 assinou a carta compromisso
Na última segunda-feira (4), servidores, professores, técnicos e secretários se reuniram com os candidatos à reitoria (reitor e vice) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Durante cerca de uma hora foram discutidas as demandas e expectativas do curso de Jornalismo para o próximo mandato.
A Chapa 1 (UEPG - O importante é você), é composta por prof. Everson (reitor) e prof. Vanderlei (vice). A Chapa 2 (Sempre UEPG) tem como candidato a reitor Miguel Sanches Neto, e como vice, Ivo Mottin Demiate.
Algumas das reivindicações do curso de Jornalismo consistem na abertura de 4 vagas para docentes efetivos em 2022, por conta de aposentadorias e exonerações ocorridas nos últimos anos. Também foi solicitada a manutenção e atualização dos laboratórios de Redação, Fotojornalismo, Radiojornalismo e Telejornalismo, para uma melhor formação profissional.
Karina Janz Woitowicz, chefe do departamento do curso de Jornalismo da UEPG, comenta que a reunião serviu para ouvir as chapas e criar um comprometimento das candidaturas. “Nosso papel naquele momento era, pelo menos, informar sobre a realidade, pedir adesão às nossas questões, às nossas reivindicações e tentar, de algum modo, participar mais diretamente dessas decisões”.
Na reunião, foi apresentada uma carta de reivindicações, assinada pela Chapa 1, enquanto a Chapa 2 ficou de dar uma resposta. “Alguns dos pontos daquela carta tem a ver com uma política de Universidade, como a modificação dos Conselhos, que hoje são pouco participativos, pouco igualitários em termos de participação”, completa.
Sérgio Luiz Gadini, professor do curso de Jornalismo UEPG, comenta que o documento tem papel importante no comprometimento dos candidatos. “Uma carta de compromisso nunca é uma garantia plena, agora veja: é um mecanismo concreto das pessoas interessadas, professores, estudantes e servidores, de cobrar um compromisso”.
“Nosso principal problema são recursos humanos, fazer concursos para professores efetivos”, completa.
Foto: Arquivo
Confira a carta na íntegra:
Carta compromisso aos candidatos à Reitoria da UEPG
Os candidatos à Reitoria (reitor e vice) pela Chapa 1 (UEPG – O importante é você) e Chapa 2 (Sempre UEPG) à consulta da comunidade universitária de 13/04/2022, pelo presente, confirmam ter acesso aos problemas discutidos em reunião com professores, servidores e representantes discentes do Curso de Jornalismo, realizada em 4/04/2022, e declaram, se eleitos, assumir efetivo compromisso de atender às demandas abaixo indicadas.
- Compromisso de realizar concurso para contratação de docentes efetivos em 2022, considerando demanda histórica registrada pelo DeJor. Com as aposentadorias e exonerações ocorridas nos últimos anos, é necessária a abertura de quatro (4) vagas para professores efetivos ao Departamento de Jornalismo no referido concurso previsto para 2022 e/ou nomeação de aprovados no concurso de 2016, de modo a atingir o número de 16 professores efetivos de 40 horas. A complementação do quadro de professores efetivos no Departamento é a garantia de manutenção e expansão da Pós-Graduação em Jornalismo.
- Os Professores do Departamento de Jornalismo entendem que a atual e a próxima gestões da reitoria precisam ter assertividade para enfrentar a Lei Geral das Universidades (LGU) e defender ao máximo a instituição e seu principal patrimônio: Recursos Humanos. Por isso, a chapa se compromete a garantir, caso eleita, a completa reposição dos quadros de docentes e agentes universitários aposentados e exonerados dos últimos 10 anos para além de critérios expostos na LGU e/ou convencionados pela SETI, SEFA e SEAP (por exemplo, a naturalização da proporção de 20% de professores colaboradores). Os candidatos se comprometem, ainda, em garantir uma política interna clara de organização com critérios transparentes para distribuição de vagas de docentes e de técnicos concursados entre departamentos e setores da IES.
- Compromisso de manutenção da Política Docente, conforme a Resolução Univ. nº 21 de 9 de dezembro de 2013. A mínima sustentação da distribuição da carga horária a partir da resolução é o que dá suporte à extensão, à pesquisa e, por consequência, condições à Pós-Graduação. Sem assegurar a política docente, frente à implementação da LGU, não será possível garantir a articulação dos eixos do ensino, da pesquisa e da extensão na Universidade.
- Compromisso com a permanência da secretária do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, atendendo na sala do PPGJor. Destaca-se a necessidade de servidor(a) apoiando as atividades do PPG, especialmente com suporte para a coordenação, que já acumula tarefas administrativas e pedagógicas, além de toda burocracia que tem se ampliado com a escassez de recursos humanos na instituição.
- Compromisso de ampliar o quadro de servidores da instituição, principalmente no que se refere à estrutura necessária para garantir suporte às chefias e coordenações. Tais funções administrativas enfrentam atualmente, em toda Universidade, sobrecarga de trabalho e acúmulo de funções que deveriam estar a cargo de servidores, como o apoio na busca de orçamentos para aquisição e manutenção de equipamentos e realização de serviços, gestão de sistemas acadêmicos, controle de planilha orçamentária de convênios etc.
- Compromisso de criar condições, através da atualização e especialização de ao menos um servidor do NTI, para assegurar apoio e suporte técnico aos cursos/departamentos da UEPG que optam pelo uso de software livre em laboratórios de ensino.
- Compromisso com a realização de uma reforma estatutária para modificar a composição dos Conselhos superiores da UEPG, em vigor há décadas, que fica sob controle da reitoria, de modo a garantir efetiva democracia representativa entre servidores, docentes e estudantes, bem como equidade de gênero, como já acontece em outras IEES do Paraná.
- Compromisso de buscar negociações pela transferência da TVEPG aos cuidados e gestão da UEPG para avaliar possíveis parcerias interinstitucionais para recolocar a emissora pública televisiva em efetiva operação (incluindo produção e transmissão) com alcance regional, em sintonia com demandas de interesse público da cidade e da região.
- Compromisso com o apoio na manutenção e atualização dos laboratórios (Redação, Fotojornalismo, Radiojornalismo e Telejornalismo), de modo a melhor atender as demandas do curso e das tendências atuais de formação profissional na área.
Ponta Grossa, 4 de Abril de 2022.
Ficha técnica:
Repórteres: Gabriel Clarindo Neto, Gabriel Ryden
Edição e Publicação: Gabriel Clarindo Neto, Gabriel Ryden
Supervisão de Produção: Maurício Liesen, Marcos Zibordi
Supervisão de Publicação: Maurício Liesen, Marcos Zibordi
UEPG continua com obrigatoriedade de máscaras, apesar da liberação no PR
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- Produção: Yasmin Orlowski
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Mesmo com novo decreto municipal (20.091) publicado pela Prefeitura de Ponta Grossa na última terça-feira (29) que dispensa o uso de máscaras em locais fechados, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) mantem a obrigatoriedade em ambientes internos. Segundo Assessoria da UEPG, será feita uma nova reunião com a Comissão de Planejamento e Discussão dos Protocolos de Biossegurança para definir novas regras, ainda sem previsão de uma data.
Fonte: Divulgação UEPG
A liberação do uso de máscaras em Ponta Grossa aconteceu horas depois do governador Ratinho Junior assinar o decreto estadual nº 10.596/2022, que liberava a circulação de pessoas sem máscaras em ambientes fechados. A prefeita Elizabeth Silveira Schmidt (PSD) publicou um vídeos em suas redes sociais. "Vencemos a pandemia. [...] estamos todos liberados do uso de máscara, mesmo em ambientes fechados”. De acordo com a Prefeitura de Ponta Grossa a decisão se deve à diminuição no número de casos e mortes em decorrência da Covid-19 na cidade.Entretanto, em nota a Prefeitura ainda recomenda o uso de máscaras em alguns ambientes fechados, como transporte público, espaços de saúde e clínicas.
Ficha técnica:
Repórter: Yasmin Orlowski
Edição e Publicação: Yasmin Orlowski
Supervisão de Produção: Maurício Liesen e Marcos Zibordi
Supervisão de Publicação: Maurício Liesen e Marcos Zibordi
Nuntiare: Observatório Astronômico está abandonado há 20 anos em Ponta Grossa
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Inaugurado na década de 50, espaço foi o primeiro local oficial de observação do Paraná
Ao completar 70 anos de sua fundação, o Observatório Astronômico da Universidade Estadual de Ponta Grossa não tem o que comemorar: há 20 anos o espaço encontra-se abandonado, com indícios de infiltrações na estrutura, paredes rachadas e ferrugem avançada na cúpula metálica, alguns dos problemas que vem sofrendo ao longo do tempo.
Surgindo como um intenso brilho na região do jardim Boa Vista, lugar com altitudes elevadas e, portanto, ideais para observar o espaço, ao longo do tempo o Observatório foi perdendo a claridade e sendo tomado pelo esquecimento, como os lixos espaciais deixados para trás no espaço.
Para o astrônomo amador e autor do livro A Astronomia Amadora em Ponta Grossa, Marcelo Kaczmarech, o antigo observatório da UEPG foi a realização de um sonho dos integrantes da Sociedade Ponta-grossense de Amadores de Astronomia, intelectuais e empresários do município, sendo considerado o primeiro observatório astronômico do Paraná. “Porém, lamentavelmente, sempre é alegado falta de recursos financeiros e falta de valor histórico do local pela instituição, quando solicitado o tombamento, reforma e melhorias”, diz Kaczmarech.
Há vinte anos, o vice-presidente da Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas, Maurício Kaczmarech, vem lutando para que o espaço histórico seja tombado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural – COMPAC. Porém, em 2019, o pedido foi recusado pelos conselheiros, por não verem relevância arquitetônica e estética no Observatório.
Para o vice-presidente, fica o sentimento de vergonha com a situação do espaço. “Encontramos o governo do Paraná enviando verba para os Estados Unidos para a reforma e parceria de um local no Havaí, para a construção de um observatório astronômico e, aqui, lamentamos por um observatório abandonado”, diz Maurício.
Outra opção apresentada pelo vice-presidente junto à UEPG é a doação do Observatório para a Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas, que atualmente conta com 34 participantes. O local seria utilizado para a sede do grupo, podendo se tornar um espaço turístico de Ponta Grossa. Porém, até o momento, todos os pedidos de doações foram recusados pela universidade.
Procurada pela reportagem, a Coordenação de Comunicação Social da UEPG informou que mantém um servidor morando no Observatório para garantir a segurança e a manutenção. E que existe um estudo para transformar o local em Museu, para fins didáticos. Porém, não informaram a previsão de conclusão do trabalho.
Ficha técnica
Reportagem: Alexsander Marques
Supervisão de produção de texto: Marcos Zibordi
Supervisão da disciplina de NRI III: Marcelo Bronosky e Muriel Amaral
Semana da Comunicação da UEPG discute jornalismo pós-pandemia
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Evento traz pesquisadores e profissionais do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro
Entre 25 e 27 de outubro acontece, via internet, o tradicional evento do curso de Jornalismo de Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a Semana de Comunicação. Será a 30ª edição do encontro que, neste ano, aborda a produção jornalística em contexto pós-pandêmico. Além das mesas de debates, com dois convidados a cada manhã, ocorrerão oficinas, no período da tarde.
A abertura, na segunda-feira, dia 25 de outubro, trata de novas perspectivas da produção científica após o período mais grave da pandemia de Covid-19. Esta mesa reunirá uma pesquisadora paulistana e outra paranaense, conforme detalhado na programação abaixo.
No mesmo dia 25, durante a tarde, acontece a primeira oficina da 30ª Semana de Comunicação. Será proposto um exercício de reportagem visual sobre a pandemia.
Na terça-feira, dia 26, pela manhã, dois profissionais, um paulistano e outro do Rio de Janeiro vão tratar, respectivamente, do mercado editorial para livro-reportagem e de agência de notícias de periferia.
Na tarde do dia 26, a proposta de oficina envolve manipulação de som e imagem, tema fundamental em um mundo de fake news e adulteração de conteúdos, noticiosos ou não.
O evento será encerrado na quarta-feira, dia 27, com a apresentação de projeto de abrangência mundial relativo a indicadores de credibilidade jornalística, o The Trust Project.
Programação:
25/10, 9h30:
Produção científica pós-pandemia: novas perspectivas
Profa. Dra. Eliza Bachega, Escola Superior de Propaganda e Marketing
Profa. Dra. Monica Fort, Universidade Tuiuti do Paraná.
25/10, 14h:
OFICINA - Proposta de pauta para reportagem visual sobre a pandemia
Prof. Dr. Marcos Zibordi, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade de São Paulo (USP)
26/10, 9h30:
Mercado de trabalho e atuação, outras perspectivas
André Fernandes, criador da Agência de Notícias das Favelas (ANF), Rio de Janeiro
Israel Dideoli, criador e editor da Casa Flutuante, editora especializada em livro-reportagem, São Paulo
26/10, 14h:
OFICINA – Softwares de manipulação de som e imagem: pós-produção e fake news
Rodrigo Matiskei, profissional do audiovisual e docente do Senac, São Paulo
27/10, 9h30: The Trust Project no Brasil: experiência com um sistema de indicadores de credibilidade
Francisco Belda, professor da Universidade Estadual Paulista, Unesp
Ficha Técnica
Publicação: Ana Moraes
Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen
Professores da UEPG repudiam ação contra jornalista José Maschio
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Um post em rede social informa que a juíza substituta de Londrina denunciou o jornalista José Maschio (o Ganchão), que também atuou como professor na Universidade Estadual de Londrina e é dirigente do Sindijor Norte/PR, por conduta irregular. Ele foi intimado a prestar esclarecimentos à polícia na segunda-feira (27) sobre uma publicação que fez no dia 11 de setembro, denunciando a participação da juíza da 6ª Vara Criminal de Londrina, Isabelle Papafanurakis Ferreira Noronha, nas manifestações antidemocráticas de 7 de setembro. A magistrada quer ainda a retratação pública do jornalista e a retirada do conteúdo publicado.
A atitude autoritária da magistrada revela uma prática de quem gostaria que as manifestações públicas (como atos contrários ao estado de direito, por exemplo) fossem silenciados pela mídia, jornalistas independentes e a própria população. Em 17/09/2021, o SindiJor Norte/PR informou que a "juíza militante vai ser investigada em sindicância do TJPR em meio a ameaças de processo".
Os docentes de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa se somam às manifestações do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná e diversas entidades profissionais em defesa do direito à expressão, crítica e, acima de tudo, informação pública que envolva representantes do poder legislativo, judiciário ou executivo.
Defender a Constituição, a democracia e o direito à expressão constituem uma prática permanente, seja em Londrina, Curitiba, Brasília ou qualquer outro lugar. Manifestamos nossa solidariedade ao jornalista e aos profissionais que enfrentam ataques e intimidações no pleno exercício do seu trabalho.
Ponta Grossa, 28 de setembro de 2021.