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- Produção: Renata Oliveira
- Categoria: Cidade e cidadania
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No segundo trimestre de 2018, faltou trabalho para 27,6 milhões de pessoas no Brasil. A chamada taxa de subutilização da força de trabalho foi de 24,6%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações revelam a real situação econômica do Brasil. O indicador inclui os desempregados, os subocupados (que trabalham menos de 40 horas semanais) e a força de trabalho potencial (pessoas que gostariam de trabalhar). E, de acordo com o IBGE, o resultado é considerado estável em relação ao primeiro trimestre de 2018.
“Com a atual situação do Brasil, está cada vez mais difícil conseguir um emprego para quem está se formando na faculdade e logo irá ingressar no mercado de trabalho”, afirma Anelise Betino, estudante que se forma este ano em Turismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Quem está saindo da faculdade tem pouca e, as vezes, nenhuma experiência prática na área pretendida. A crise econômica e o aumento do desemprego complicam ainda mais a situação do recém formado. Além disso, a empregabilidade é uma das maiores preocupações da comunidade acadêmica no País. “Sou graduada em Educação Física e lembro como foi difícil conseguir o primeiro emprego depois de me formar”, aponta Juliana Cosmoski, estudante de Jornalismo que frequenta uma segunda graduação na UEPG.
Entretanto, o índice de empregabilidade do primeiro trimestre de 2018 elaborado pelo Instituto Ipsos, em conjunto com o grupo Santander, revela que o saldo de empregos foi positivo para quem tem graduação, em comparação com os trabalhadores sem nível escolar completo. O estudo ouviu mais de 9 mil estudantes e professores em 19 países, cerca de 850 no Brasil. Para 54% dos entrevistados, é preciso melhorar a inserção dos recém-formados no mercado de trabalho, e 63% acreditam que as universidades não conseguem munir os alunos das competências exigidas pelas empresas.
A estudante do primeiro ano de Serviço Social Larissa Carneiro se mostra confiante em relação ao futuro no mercado de trabalho. “O curso que escolhi não é uma área que possui tanta concorrência no mercado e, como estou no primeiro ano, não penso que devo me preocupar com isso já”, diz.
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- Produção: Verônica Scheifer
- Categoria: Cidade e cidadania
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Em agosto do ano passado a Associação Instituto Klimionte Ambiental, Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa assinaram o termo de compromisso para a construção do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) dos Campos Gerais para atender os animais silvestres. A obra deve ser entregue até o final deste ano.
População cuida de animais abandonados e que sofreram maus tratos. Eles são chamados de cães comunitários. Foto: Verônica Scheifer.
O investimento do instituto pode chegar a R$ 1,5 milhão. No Cetas irá ser verificado a saúde do animal e encaminhar para a soltura, caso ele seja apto para poder ser realizada a adaptação da natureza. Os animais que serão encaminhados até o institutos serão levados pela Polícia Ambiental e IAP.
Em 2001, o Ibama fechou a maior parte dos seus escritórios no estado do Paraná. As unidades que foram fechadas são a de Ponta Grossa, Guarapuava, Irati, Pato Branco e Maringá. Restaram apenas cinco unidades para atender os 399 municípios do Paraná. As unidades que restaram abertas são: Paranaguá, União da Vitória, Londrina e Cascavel. Sem o auxílio imediato dessas unidades, a cidade de Ponta Grossa recorre à Polícia Ambiental.
No município, pode ser visto livremente animais silvestres sendo vendidos em alguns comércios, sem a devida fiscalização. Casos de maus tratos com esses animais já foram denunciados a Guarda Municipal e a Polícia Ambiental. “O tráfico de animais silvestres é crime no Brasil, mas é uma prática que é realizada ainda pelo retorno financeiro alto e muitos animais morrem nesse processo”, conclui o Biólogo e Professor de Zoologia de Vertebrados da UEPG, Denilton Vidolin.
O secretário de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa, Ary Lovato, afirma que as denúncias só aumentam. “Nós atendemos aproximadamente 150 denúncias no prazo de um ano. É bastante significativo, nunca em nenhum momento nós atendemos esse volume de denúncias. Só em 2017 foram 230 atendimentos.”, declara Ary Lovato.
Os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa organizaram uma ação preventiva sobre o tema no dia 30 de junho de 2018, no Parque Ambiental. O objetivo é que os estudantes possam levar o conhecimento da importância de preservar e denunciar casos de maus tratos e a venda ilegal e tráfico de animais silvestres.
Para denunciar qualquer tipo de maus tratos a animais, entre imediatamente em contato pelo 0800-643-2626 ou disque 153.
No ano passado, o Periódico publicou um texto com foco em animais domésticos e que já demonstrava alta nos dados: https://periodico.sites.uepg.br/index.php/cidade-cidadania/917-numero-de-denuncias-sobre-maus-tratos-aos-animais-aumenta
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- Produção: Eduardo Hernrique Machado
- Categoria: Cidade e cidadania
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A pesquisa mensal do Núcleo de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) revela um aumento de 6% no valor dos produtos de cesta básica na cidade, durante o mês de maio. O índice é alto, pois a média do aumento é de apenas 1% ao mês. A coleta dos preços considera 33 produtos e é realizada semanalmente. Os dados do levantamento consideram os preços vigentes na primeira semana de junho.
O economista e coordenador do núcleo, Alexandre Lages, explica a variação de preços dos produtos da cesta básica no período. O setor com maior elevação é o de hortifrutigranjeiros, com aumento de 38% e o produto com maior alta é a batata, com variação de 113% no quilo. O leite teve alta de 19% e nas carnes o frango se destaca com um aumento de médio de 33% em relação ao mês anterior. Nas cestas básicas, todos os produtos subiram, exceto os do setor de limpeza, que mantiveram a média da coleta de maio.
De acordo com o Lages, o preço dos produtos continua instável, já que a inflação é alta e o déficit público segue em alta. “Em qualquer aumento, a redução ou subsídio terá que ser pago e alguém vai ter que pagar, provavelmente a população, porque o governo não tem força política para fazer de outra forma”. O economista ressalta que o aumento dos preços também está associado à procura por mercadorias. “O transporte em alta impacta no preço e isso gera aumento também na procura”, explica.
Hebe Gonçalves, professora, que acompanha a variação de preços na cidade, revela preocupação com a alta de alguns produtos. “Fico surpresa com os dados, inclusive porque acompanhei o fechamento de uma fábrica em Carambeí já nos primeiros dias da greve”, lembra. A expectativa com a volta dos preços à normalidade é de dois meses, devido a regularização da produção, valor do frete e a diminuição da inflação. O levantamento de preços considera uma amostra de cinco redes de supermercados, que concentram cerca de 80% do consumo da cidade.
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- Produção: Germano Busato
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Imagem: Prefeitura Municipal
Encerra na próxima quinta-feira (23) o prazo de inscrição dos editais de audiovisual de Ponta Grossa. Os documentos do concurso, promovido pelo Conselho Municipal de Política Cultural, estão disponíveis no site da Prefeitura. Serão selecionados projetos premiados com recursos do Fundo Municipal de Cultura como incentivo à produção e circulação de audiovisual na cidade. No site estão disponíveis dois editais, que tratam da produção de audiovisual.
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- Produção: Ane Rebelato e Matheus Rolim
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Com vários casos de escorpiões em Ponta Grossa, o mais encontrado no município é o escorpião marrom (Tityus bahiensis). A supervisora de gestão de saúde de Ponta Grossa explica como prevenir que escorpiões apareçam nas casas. Ao ver um escorpião ligue para o centro de zoonose da cidade: (42) 3222-9672.