- Detalhes
- Produção: Allyson Santos e Cícero Goytacaz
- Categoria: Cidade e cidadania
- Acessos: 987
Atualmente, a cidade conta com 78 médicos atendendo em 54 unidades, uma média de pouco mais de um médico por Unidade Básica de Saúde. O corte do programa Mais Médicos fez reduzir o número de profissionais da saúde e moradores reclamam da qualidade no atendimento pela falta de médicos.
- Detalhes
- Produção: Marcella Panzarini
- Categoria: Cidade e cidadania
- Acessos: 887
“Estar na rua não é uma opção (…) tomar banho é um luxo” relata a moradora de rua Maria do Socorro. Ela ainda afirma que se não fosse pelo projeto Banho Solidário, que proporciona banho quente para moradores de rua e pessoas em situação de rua, não saberia quando tomaria banho outra vez.
O banho acontece em um Trailer, adaptado com dois chuveiros, separados em masculino e o feminino. Rafisa Machado Ramos, da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ponta Grossa, afirma ser o primeiro projeto que oferece chuveiros masculino e feminino. Ramos destaca que a iniciativa é a primeira adotada pela prefeitura. Os demais existentes em outras cidades são realizados por organizações não governamentais (ONG’s). Para participar do projeto, é necessário realizar o cadastro, que dá acesso ao banho, kits de higiene, roupas limpas, corte de cabelo, alimentação e empréstimo da toalha. O morador de rua tem como referência o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), que realiza um acompanhamento e disponibiliza informações como o local e data do banho solidário.
- Detalhes
- Produção: Marcus Benedetti
- Categoria: Cidade e cidadania
- Acessos: 3370
Uma apresentação de maculelê no VII Congresso de Educação, realizada entre os dia 7 a 15 de setembro, levou dois vereadores de Ponta Grossa a atacarem a manifestação, por conta de uma possível associação dela ao candomblé. Um dos políticos usou a tribuna da Casa de Leis para manifestar repúdio e, depois, a Associação dos Ministros Evangélicos de Ponta Grossa (AME-PG) demonstrou em nota apoio ao pronunciamento. O episódio levantou discussão sobre intolerância religiosa, e o Foca Livre foi ouvir dois pais-de-santo, um do candomblé e outro da umbanda, sobre o episódio e o que ele representa da ignorância sobre as religiões de matriz africana.
Pai Ricardo: "Conscientizar sobre intolerância religiosa faz parte da educação"
Devoto do Candomblé desde 1996 e Babalorixá desde 2012, Pai Ricardo é regido por Ogum Xoroquê e atua em Ponta Grossa.
“Essa fala deles é de intolerância religiosa, crime racial, de racismo, de etnias, e outras coisas. O que eles fizeram também entra no artigo 42, de coação, porque eles ficam coagindo o povo que pratica os ritos afros com esses paradigmas deles.
É um trabalho lento, muito lento, de conscientização. Eu nunca sofri agressões dessa parte, mas essa postura do Pastor Ezequiel e do vereador Vinicius Camargo é uma postura de pessoas que não servem nem para carregar o título de sacerdotes de alguma religião.
A conscientização contra o preconceito religioso é como se fosse uma alfabetização, né? Isso daí é com cartazes, movimentos, movimentos sociais, a favor da unificação dos povos, não da unificação das religiões, mas dos povos. O problema de tudo é a intolerância religiosa. Se você abranger, essa intolerância é em tudo, política, futebol, religiosidade, tudo, e sempre tem a bola da vez.”
Pai Rafael: "Umbanda precisa estar nas comunidades pobres"
Regido por Obaluiê, o sacerdote Rafael é pai pequeno de Umbanda, ou seja, é um subordinado hierarquicamente ao Pai de Santo da casa. Com 31 anos de idade e nascido em berço umbandista, Pai Rafael é sacerdote desde 2017 em Curitiba.
“A própria conceituação e o próprio objeto da discussão sobre a dança já está equivocada. O maculelê não é uma dança de candomblé. O maculelê é uma dança de matriz africana com influências indígenas também. Era uma dança de guerra, que utilizava ferramentas, facas. Pode, sim, ser encontrada em alguns terreiros, mas a própria apresentação em si é bem contraditória, porque ela pode ter sido anunciada como uma dança de candomblé, mas ela não é apenas uma dança de candomblé. É uma dança. Ou seja, a discussão do objeto de ataque dos vereadores já está equivocada, porque, no máximo, o que foi feito foi apresentar um aspecto de uma cultura africana e até mesmo indígena.
O que fazer para mudar essa mentalidade de ignorância é a conversa, o esclarecimento, mas também teria que ter um esforço maior dos praticantes de matriz afro para estar nas comunidades menos favorecidas, para estar dentro dos bairros pobres, das favelas mesmo.
Mas as religiões de matriz afro hoje, pelo menos, em Curitiba, ela entação em si é bem contraditória, porque ela pode ter sido anunciada como uma dança não atinge a camada mais rasa da sociedade, ela atinge somente a classe média pra alta. Temos dois ou três terreiros bem famosos em Curitiba que eu acho que não fazem muita questão de ter gente pobre frequentando, então se não for pela conversa, pelo diálogo, eu não consigo ver outra maneira de existir uma conversa entre as religiões.
Recentemente um terreiro muito grande, de nome na cidade, de respeito, da Mãe Cláudia de Oxum foi incendiado
No interior sim nós somos “tratorados”, afogados. Mas em Curitiba há sim uma intolerância, inclusive agora na caminhada contra a intolerância religiosa (realizada no dia 15 de setembro), um cidadão foi preso portando uma faca e dizendo que ia matar todos os pretos e macumbeiros. Quer dizer, não existe respeito, não existe aceitação".
Arquivo Portal Periódico
20/06/2017 - Intolerância religiosa se agrava em períodos de crise
Ficha técnica
Reportagem: Marcus Benedetti
Edição: Nadine Sansana
Ilustração: Levi de Brito
Supervisão: Professores Angela Aguiar, Ben-Hur Demeneck, Fernanda Cavassana, Hebe Gonçalves, Rafael Kondlatsch
- Detalhes
- Categoria: Cidade e cidadania
- Acessos: 899
Mães são obrigadas a passar por pinguela para levar filhos à escola
Três 'pinguelas' - passagens improvisadas - situadas nos bairros Bonsucesso e Palmeirinha encontram-se em situação precária. Moradores da região correm risco ao passar pelas travessias, já que todas estão com tábuas podres e chegam a chacoalhar no momento em que as pessoas atravessam. Esta é a única forma dos habitantes do bairro saírem das casas, porque não passam ônibus e nem outros meios de transportes pelos locais.
- Detalhes
- Produção: Erica Fernanda de Souza Ramos
- Categoria: Cidade e cidadania
- Acessos: 1118
Em janeiro deste ano a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes realizou mudanças nos horários e rotas de oito linhas de transporte da Viação Campos Gerais. Tal mudança reflete no cotidiano de estudantes e trabalhadores.