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O horário para visitação nos cemitérios acontece das 7h30 as 18h esse ano. Segundo a estimativa do Departamento de Serviços Funerários e Cemitérios da Prefeitura de Ponta Grossa, a expectiva é que o Dia dos Finados movimente até 100 mil pessoas. A cidade conta com 23 cemitérios, 9 na área urbana e 14 na rural.
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O Ministério Público do Paraná entrou com pedido para desbloqueio imediado do cartão de transporte. A decição foi negada e publicada na última segunda (30). O Ministério Público tem prazo de 15 dias para levantar mais informações e apresentar para a Justiça. Ao todo, 5 mil usuários tiveram o cartão de transporte bloqueado em Ponta Grossa. Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT), o bloqueio aconteceu pelo uso irregular do benefício.
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A falta de linha de ônibus direta do Terminal Central ao bairro Contorno prejudica moradores e estudantes, especialmente pelo difícil acesso às escolas do local.
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O próximo mês de dezembro marca 50 anos desde a implantação do Ato Institucional nº5 (AI-5) no Brasil. O acontecimento registra um sentimento de censura, pois várias universidades estão com materiais recolhidos pela polícia com mandados judiciais. Além disso, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito no domingo (28/10) para ser o próximo presidente da república. E em novas manifestações, o presidente eleito afirma que o período militar não foi ditadura.
Luciane Justus, jornalista e assessora do Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg/ANDES), afirma que será um desafio para o setor de comunicação nos próximos quatro anos. “Será difícil, mas temos mais possibilidade devido ao fácil acesso da tecnologia”, avalia.
O AI-5 é considerado um dos mais graves Atos Institucionais de 17 grandes decretos emitidos durante a ditadura militar. Assinado pelo então presidente Arthur da Costa e Silva, o AI-5 e suspendeu os direitos políticos dos cidadãos e proibiu atividades ou manifestações de natureza política, entre outras medidas.
Jair Bolsonaro, em entrevista a uma emissora de rádio no interior de São Paulo, durante a campanha eleitoral, afirmou que pretendia “fazer o Brasil como era 40, 50 anos atrás”. Apesar de não inferir censura na manifestação, a referência de 50 anos relembra a época em que o AI-5 vigorava no País.
Marcelo Bronosky, professor de Jornalismo da UEPG, acredita que haverá censura, mas nada comparado ao regime militar de 1964-85. “Provavelmente será uma continuidade do governo Temer (MDB), com perda de direitos e repressão aos que resistirem”, avalia o professor.
Luciane Justus diz que, desde o governo Temer (2015), a censura cresceu nos meios de comunicação e que, por isso, a diretoria do Sinduepg já enviou orientação aos professores com alerta sobre perseguição política. “Há um clima de censura no País e nosso desafio é superar o autoritarismo”, explica. A jornalista destaca a importância os movimentos sindicais e estudantis na luta contra a censura durante a ditadura militar. Germano Busato, estudante de Jornalismo na UEPG, vê com preocupação o atual momento. “Espero que a resistência estudantil seja forte, visto que são as minorias que tendem a sofrer com a censura”, conclui.
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- Produção: Isabela Gobbo Aguiar
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“As eleições brasileiras estão comprovando ser eleições marcadas por fake news e um contexto turbulento”. Carlos Willians Jaques Morais, doutor em Filosofia, professor e pesquisador em Jornalismo Político na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), pesquisa as notícias falsas no processo eleitoral há cerca de 5 anos junto com alguns alunos do curso de Jornalismo.“A pesquisa visa identificar fenômenos como fake news, debates políticos, como se dão as representações sociais, os papéis dos atores políticos e os efeitos”, explica Morais.
As Notícias falsas são informações que fogem da realidade, muito usadas para promover o partidarismo neste processo. As eleições de 2018 estão marcadas pela propagação destas notícias, algo que também ocorreu nas eleições estadunidenses em 2016, e que já acontecem também em outros países do mundo.
Para o professor, isso se deve por ser uma campanha eleitoral marcada pelas tecnologias e redes sociais. “Mais importa falar e ser visto, é uma questão estética de aquilo que se fala e seus impactos”, afirma. Segundo Morais, os efeito das fake news vão além das condições lógicas e epistemológicas para o critério de verdade, a ética e os interesses da política.
Estudante de Jornalismo na UEPG, Denise Martins Lira, destaca a importância da pesquisa sobre fake news durante este processo. “As notícias falsas estão marcando as eleições de 2018 e não de uma forma boa, por isso considero importante que as estudem para fazer com que elas não existam mais”, afirma Denise. Para Pedro Caxambu, estudante da UEPG, a verdade se perde no mundo das fake news. “No jornalismo se discute muito sobre o fact-checking, mas infelizmente é algo que está sendo deixado de lado durante estas eleições por muitos eleitores”, conclui.
No começo do mês o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) lançou uma página internet para esclarecimento sobre notícias falsas, com a finalidade de desconstruir boatos e tomar providências com quem dissemina esse tipo de conteúdo.