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- Produção: Isadora Ricardo e Carlos Solek
- Categoria: Cidade e cidadania
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Como identificar as necessidades e angustias, mas também as conquistas de pessoas que saíram do país de origem para recomeçar? O minidocumentário "Refugio a 4000 km: A vinda de venezuelanos para Ponta Grossa", aborda histórias de três migrantes que residem na cidade. O trabalho produzido pelos acadêmicos de Jornalismo da UEPG Carlos Solek e Isadora Ricardo também trata do trabalho ofertado pelo projeto Caritas Diocesana de PG, coordenado pela igreja católica de Ponta Grossa.
Confira o vídeo:
Ficha técnica
Roteiro, narração e gravação: Isadora Ricardo
Edição e gravação: Carlos Solek
Publicação: Leriany Barbosa
Supervisão: Cintia Xavier, Marcos Zibordi e Maurício Liesen
Técnico Responsável: Jairo C. P. de Souza
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- Categoria: Cidade e cidadania
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Muitos lugares são tradicionais para os moradores de Ponta Grossa. É o caso do Calçadão, localizado no centro da cidade. No documentário “Histórias e Vivências”, produzido pelas alunas de Jornalismo da UEPG, Ana Luiza Bertelli Dimbarre e Janaina Cassol, são contadas as histórias de pessoas que conhecem o Calçadão como um ambiente de trabalho, um local ideal para se fazer amizades e viver experiências.
Ficha técnica
Reportagem e roteiro: Ana Luiza Bertelli Dimbarre
Cinegrafia e edição: Janaina Cassol
Professora responsável: Cintia Xavier
Técnico responsável: Jairo C. P. de Souza
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- Produção: Lívia Hasman
- Categoria: Cidade e cidadania
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Após duas décadas de funcionamento, a TV Educativa local está prestes a ser encerrada com o avanço do Projeto de Lei 339/2021 que pretende realizar mudanças na Fundação Educacional de Ponta Grossa (FUNEPO). De acordo com a Prefeitura Municipal, o encerramento do canal na cidade ocorre devido a um corte de gastos. Entenda toda a situação na matéria de Lívia Hasman.
Ficha técnica:
Locução: Lívia Hasman
Publicação: Ana Paula Almeida
Supervisão de Produção: Cândida Oliveira
Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen
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- Produção: Carlos Eduardo Mendes
- Categoria: Cidade e cidadania
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O perfil das vítimas coincide com o de presos envolvidos com tráfico
O número de homicídios dolosos, quando há intenção de matar, cresceu em Ponta Grossa entre janeiro e outubro de 2021. De acordo com levantamento feito pela reportagem, o município teve 47 casos no período, e até o final do ano pode ultrapassar a marca de 2020, quando ocorreram 54 homicídios. Em 2019, foram 48.
O problema se agrava em relação aos jovens. Só neste ano, ocorreram 12 homicídios de pessoas com menos de 21 anos, o que supera os oito casos de 2019 e os 10 de 2020. Segundo o chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, Nagib Nassif Palma, a maioria dessas vítimas eram homens que estavam envolvidos com o tráfico de drogas.
A professora e pesquisadora da área dos Direitos Humanos, Karoline Coelho, afirma que o perfil das vítimas coincide com o da maioria dos presos no Brasil. “Esses jovens são geralmente mais pobres e, além de não terem oportunidades de estudo e emprego, crescem em um meio onde o crime é algo naturalizado. Isso gera a chamada cultura do crime”.
Karoline destaca que, para resolver o problema da reincidência criminal, é necessário que as penitenciárias disponham de programas de ressocialização, dando oportunidade de educação e inclusão no mercado de trabalho.
A professora salienta que incluir os ex-detentos em um meio social diferente do qual são originários seria essencial para evitar a reincidência. “Se a pessoa que cometeu crime sair do presídio e voltar ao mesmo local, onde estão postas as mesmas circunstâncias que fizeram ela cometer o crime, a probabilidade é a de que ela volte a delinquir”, diz.
Para Coelho, é importante entender que os delitos não são puramente criminais, mas acontecem a partir de problemas sociais, como desemprego e falta de acesso à educação. Porém, no Brasil, só ocorre a repreensão, o que não soluciona a violência. “O Estado deveria estabelecer direitos sociais básicos, ao invés de se preocupar apenas em reprimir. Isso reduziria a criminalidade, mas não iria extingui-la.”
Foto: Cássio Murilo.
Realidade
Uma fonte que não quis ter sua identidade revelada, conta que teve um primo assassinado neste ano em Ponta Grossa. Ela relata que ele era um jovem de classe baixa envolvido com drogas. “Uma hora a conta chega. Infelizmente ao jovem da periferia o caminho mais acessível para conseguir uma renda é o das drogas. Mas o mínimo deslize é fatal”.
A fonte afirma que o primo não foi incentivado a frequentar a escola e cresceu em um ambiente que levava ao crime. O rapaz assassinado tinha passagem pela polícia, e mesmo após deixar a prisão, voltou a cometer crimes. O jovem tinha pendências com o tráfico de drogas, e como não conseguiu quitá-las, acabou pagando com a vida.
Este texto faz parte da edição 220 do Foca Livre, jornal-laboratório produzido por alunos do segundo ano de jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Ficha Técnica:
Repórter: Carlos Eduardo Mendes
Edição: Bettina Guarienti e Carolina Olegário
Publicação: Manuela Roque
Supervisão: Cândida de Oliveira, Jeferson Bertolini, Marcos Zibordi e Mauricio Liesen
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- Produção: Ana Carolina Barbato
- Categoria: Cidade e cidadania
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Em 2021 a Guarda Municipal de Ponta Grossa registrou 236 denúncias
Nos primeiros cinco meses de 2021, o número de denúncias de maus tratos a animais domésticos aumentou em 111,6% no Paraná―isso em comparação ao mesmo período de 2020, segundo dados do Disque Denúncia 181. O número subiu de 2.298 para 4.864. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a confiança na ferramenta e a facilidade para denunciar são fatores que contribuíram para o aumento.
Em Ponta Grossa, a Guarda Municipal registrou 236 denúncias em 2021, um aumento de 46,6% se comparado às 161 denúncias do ano passado. Até o momento, em 2021, a Polícia Civil fez 221 atendimentos e 12 prisões em flagrante na cidade. Na maioria dos casos, os maus tratos acontecem por negligência domiciliar, quando o dono deixa de alimentar e dar água para o animal ou prende-o em corrente curta sem proteção contra sol e chuva. Após o resgate, os animais são encaminhados para ONGs do município, como é o caso da SOS Bichos.
Foto: Ana Carolina Barbato
Em 2021, a ONG atendeu 25 animais que sofreram maus tratos; muitos chegam desidratados e desnutridos. Segundo a funcionária da SOS Bichos, Claudete Santos, o crescimento das denúncias não se dá pelo aumento da violência em si, mas por outro motivo. “Acreditamos que aumentou pela maior divulgação das formas de denúncia”.
Para Ana Paula Miléo, voluntária na ONG, a mudança das leis direcionadas a cães e gatos também contribuiu para o aumento de denúncias. “As pessoas passam a ter mais consciência da proibição da crueldade e passam a denunciar, e aqueles que tratam os animais de forma errada pensam mais antes de serem agressivos”. De acordo com Ana Paula, parte dos agressores não chegava a ser presa antes da mudança na Lei em 2020, e agora isso mudou.
Lei 14.064/2020
Sancionada em 29 de setembro de 2020, a Lei 14.064 prevê o aumento das sanções relacionadas a maus tratos aos animais quando se tratar de cães ou gatos. A pena é multa, proibição de guarda e reclusão, que varia de dois a cinco anos e pode aumentar de um sexto a um terço caso ocorra a morte do animal. Antes, as penas de reclusão, de três meses a um ano, e multa eram válidas para crime de maus tratos contra qualquer animal.
Canal de denúncias
Para denunciar, basta acionar o Disque Denúncia 181, a Guarda Municipal pelo 153, ou a Polícia Militar pelo 190. As denúncias devem ser feitas com o máximo de informações e se possível com vídeo ou foto.
Este texto faz parte da edição 220 do Foca Livre, jornal-laboratório produzido por alunos do segundo ano de jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Disponível em https://periodico.sites.uepg.br/index.php/foca-livre/2505-foca-livre-edicao-220-novembro-e-dezembro-de-2022
Ficha Técnica:
Repórter: Ana Carolina Barbato
Edição do Foca Livre: Mariana Real
Edição do Periódico: Leonardo Duarte
Supervisão de Produção: Muriel Amaral, Cândida de Oliveira, Jeferson Bertolini
Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi, Maurício Liesen